Você com certeza já ouviu ou leu sobre o quanto a tecnologia vem mudando tudo à nossa volta e impactando o dia a dia de diversas formas. Quando se trata do âmbito governamental não é diferente, e é aí que entra o termo Govtech.

Assim como as Fintechs vem causando uma revolução no setor financeiro e as Edutechs têm tentado mudar o processo de ensino por meio da tecnologia, as Govtechs chegam para mudar o setor governamental.

O que são GovTechs?

De uma forma geral e simplificada, as GovTechs são a evolução das Startups, porém com a finalidade de atender ao governo e seus departamentos.

Podendo, assim, impactar positivamente os servidores públicos e a população.

Com um pouco mais de precisão, a definição de GovTech pode se dar como a união de soluções inovadoras e de tecnologia que são usadas em âmbito governamental com o fim tanto de executar as atividades internas quanto de prestar melhores serviços ao povo.

Além disso, em alguns casos, pode-se estabelecer parcerias que incluem os setores privado e público para gerar mais qualidade nas prestações de natureza positiva.

Principais recursos de GovTechs

A tecnologia, quando utilizada por inteiro, possibilita inúmeras transformações nos setores públicos e privados, assim as GovTechs, hoje, representam não apenas a oportunidade de tornar mais ágil a administração interna dos órgãos governamentais, mas também a possibilidade de reduzir ao máximo as burocracias e os prazos atualmente praticados.

Tendo por consequência maior eficiência e transparência para tudo aquilo que envolve recursos públicos, fazendo com que o poder publico contrate produtos e serviços criados por essas empresas e escalone essas soluções. Tornando possível atingir um número consideravelmente maior de pessoas e funcionando como uma alternativa para que o Estado entregue mais qualidade de vida à população.

Importância e diferenciais para o futuro das GovTechs

Segundo o relatório do GovTech Brasil, o futuro esperado para os próximos anos é um tempo em que a população:

• veja com bons olhos a possibilidade de interagir com o governo;
• consiga estabelecer uma comunicação menos ruidosa com o Estado e participar mais ativamente da vida pública;
• possa mensurar de modo mais preciso a qualidade das prestações estatais positivas e a performance governamental;
• confie efetivamente na utilização eficiente dos recursos públicos por parte do governo.

E esses não apenas representam os diferenciais dessas startups, mas, principalmente, os aspectos que devem ser explorados por elas. E ainda que o cenário pareça complexo em um primeiro momento, as GovTechs podem impactar positivamente a vida de milhões de cidadãos, nas mais distintas áreas, por meio, por exemplo:

• da digitalização dos processos, gerando economia;
• da promoção da transparência, ampliando a confiança por parte da população;
• da expansão do número do que se conhece por Smart Cities.
  

Embora o conceito de GovTech ainda esteja ganhando mais popularidade por aqui, as perspectivas dessa parceria entre governo e tecnologia são bastante positivas. 

Afinal, é fundamental que haja um melhor direcionamento dos recursos públicos e uma gestão estatal mais moderna e automatizada.

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