Business Intelligence (BI ou, em português, Inteligência de Negócios) pode ser definido como um conjunto de técnicas, métodos, teorias e processos que abrange todos os setores de uma empresa. O principal objetivo do BI é converter um grande volume de dados em informações relevantes para o negócio e, assim, facilitar a tomada de decisão.
De maneira geral, a “Inteligência de Negócios” auxilia na interpretação e análise de dados com o intuito de identificar oportunidades e riscos para a empresa.
Considerando a importância do BI para os grandes negócios, separamos exemplos de Business Intelligence na prática. Confira e se inspire em cases de sucesso.
1 – Toyota USA
Há alguns anos, a Toyota enfrentava, nos Estados Unidos, um problema com a gestão de seus dados. Os computadores da empresa geravam grandes quantidades de relatórios, mas nenhum direcionamento.
Com isso, a administração da Toyota era incapaz de exercer controle sobre todos esses documentos e, como consequência, não conseguia adotar estratégias e tomar decisões data-oriented.
Além disso, os números que apareciam nos documentos não eram exatos, o que prejudicava também o setor de logística da empresa.
A Toyota, então, decidiu implementar o Business Intelligence. O resultado foi impressionante.
Barbara Cooper, a CIO (Chief Information Officer, responsável pela tecnologia da informação), detectou que era necessário um data warehouse, isto é: um repositório central de dados históricos, com acesso ágil via Wweb. Além disso, foram adotadas novas ferramentas para efetuar o processamento, a exploração, e a manipulação desses dados, por meio de um sistema em tempo real.
Em pouco tempo, a empresa conseguiu otimizar o custo de fabricação dos automóveis e os fluxos de trabalho dos funcionários. O retorno sobre o investimento é o que mais impressiona: 506%.
2 – FIAT
O Uno é um dos principais carros da FIAT Automóveis. Para o lançamento da versão 2011, a empresa tinha um grande desafio: deixar o carro com “a cara do consumidor”.
Para alcançar esse objetivo, a FIAT realizou pesquisas de mercado e levantou dados sobre os seus seguidores nas redes sociais.
Depois, a empresa recorreu ao Business Intelligence para analisar tudo o que foi coletado nas pesquisas. Isso foi muito útil também para que a FIAT tivesse uma visão mais ampla sobre o seu mercado de atuação e pudesse planejar estratégias para futuras campanhas.
Como resultado, a FIAT conseguiu identificar as principais exigências de seus consumidores e adequou o novo Uno a essas demandas.
O sucesso de críticas e de vendas superou as expectativas. O novo Uno recebeu vários prêmios, dentre eles o de Carro do Ano em 2011 pela revista Auto Esporte.
3 – GASMIG
A Companhia de Gás de Minas Gerais (GASMIG) apresentava sérias dificuldades em gerenciar seus relatórios relatórios de faturamento e de vendas. Isso era muito prejudicial para os processos administrativos, e fazia com que as demandas internas se arrastassem ou estagnassem.
A GASMIG viu como solução implantar ferramentas de criação e de gerenciamento de banco de dados. Dessa forma, poderiam usar uma análise inteligente desses dados e aplicar na melhoria dos processos de negócio.
Com isso, foi possível organizar melhor todas as demandas, otimizar a execução das tarefas e produzir relatórios com mais qualidade.
Tudo isso trouxe reflexos positivos para os índices de produtividade da Companhia e ganhos de autonomia para os colaboradores.
4 – TNT
O quinto e último item da nossa lista de exemplos de Business Intelligence vem de uma das maiores transportadoras de carga expressa do mundo.
Presente em 61 países e com mais de 56.000 funcionários, a TNT tem como um de seus desafios manter a excelência de seus serviços. Para isso, identificou a necessidade de instalar um sistema avançado para análise de dados.
A partir disso, a TNT conseguiu prever certas falhas ou situações que poderiam prejudicar suas entregas.
Com as informações que o BI ajudou a fornecer, foi possível criar inúmeras estratégias de enfrentamento desses problemas e indicadores importantes para a otimização dos recursos e das atividades da empresa.
Artigo originalmente publicado por MINDMiners
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