Avaliar e monitorar projetos de saúde é importante para garantir que eles estejam alinhados com os objetivos estabelecidos e estejam produzindo os resultados esperados. Isso pode ser feito definindo objetivos claramente, escolhendo os indicadores de desempenho apropriados, coletando dados de forma regular, analisando os dados de forma oportuna e fazendo ajustes conforme necessário
As ferramentas de business intelligence (BI) são um conjunto de técnicas, tecnologias e práticas utilizadas para coletar, armazenar, processar e analisar dados de negócios para obter insights e tomar decisões informadas. Na saúde pública, as ferramentas de BI podem ser muito úteis para a avaliação e controle de projetos, pois podem ajudar a:
Monitorar o progresso: As ferramentas de BI podem ajudar a coletar e visualizar dados em tempo real sobre o progresso do projeto, permitindo que os gestores possam identificar problemas e tomar medidas para corrigi-los rapidamente.
Identificar tendências: As ferramentas de BI podem ajudar a analisar os dados de maneira mais profunda e identificar tendências e padrões, o que pode fornecer informações valiosas sobre o que está funcionando bem e o que precisa ser melhorado no projeto.
Fornecer relatórios detalhados: As ferramentas de BI podem gerar relatórios detalhados que incluem gráficos, tabelas e outras visualizações de dados, permitindo que os gestores tenham uma visão mais clara do progresso do projeto e dos resultados alcançados.
Melhorar a tomada de decisão: As ferramentas de BI podem fornecer aos gestores informações precisas e atualizadas sobre o projeto, o que pode ajudar a tomar decisões mais informadas e eficazes.
Outros fatores importantes são as possibilidades desses painéis serem criados através de ferramentas de BI gerando
mais interatividade e a possibilidade de criação de indicadores de diversos tipos, sejam eles relacionados à eficácia, à eficiência ou à efetividade do projeto, promovendo análises mais ricas e coerentes ao gestor que necessita de informação para gerar conhecimento.
Sabendo que a avaliação e o monitoramento de projetos de saúde são processos importantes para garantir que os projetos estejam alinhados com os objetivos estabelecidos e estejam produzindo os resultados esperados, é importante atentar para algumas sugestões de apoio como:
Defina os objetivos claramente: Antes de iniciar um projeto, é importante definir claramente os objetivos e metas a serem alcançados. Isso permitirá que você avalie o progresso do projeto e verifique se está sendo alcançado o que foi planejado.
Escolha os indicadores de desempenho apropriados: Selecione os indicadores de desempenho que ajudarão a medir o progresso do projeto em relação aos objetivos estabelecidos. Esses indicadores podem incluir números de pessoas atendidas, taxas de adesão a tratamentos, redução de morbidade ou mortalidade, entre outros.
Colete dados de forma regular: Colete dados sobre o progresso do projeto de forma regular, de acordo com o plano de amostragem estabelecido. Isso permitirá que você acompanhe o progresso e identifique problemas ou desvios o mais cedo possível.
Analise os dados de forma oportuna: Análise os dados coletados de forma oportuna e compartilhe os resultados com os membros da equipe e outros interessados. Isso permitirá que os problemas sejam identificados e resolvidos rapidamente.
Faça ajustes conforme necessário: Se os resultados não estiverem de acordo com o esperado, faça ajustes no projeto de acordo com as necessidades. Isso pode incluir mudanças na estratégia, alocação de recursos adicionais ou outras medidas.
Se pudéssemos ainda encontrar mais uma aplicação de uso do BI no gerenciamento de projetos seria na parte destinada à comunicação do projeto, que demanda um trabalho de gerenciar as formas de comunicação e as formas de apresentação de resultados aos interessados (Stakeholders) do projeto. Dentro da estratégia de comunicação do projeto, o uso do BI é mais uma alternativa interessante para os gestores na criação de relatórios de apresentação de resultados e andamento do projeto para todos os interessados de forma dinâmica e transparente.
Artigo originalmente publicado por Medicina S/A
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